segunda-feira, 4 de setembro de 2017

                                                       O JUSTO VIVERÁ DA FÉ
                                                             Romanos 1.17        
O cenário do evangelicalismo atual é trágico, estamos vendo de tudo nas denominações, mas o que mais me preocupa é a falta de empenho de muitos em examinar as Escrituras Sagradas para verem se é de fato, verdade, ou não o que o pastor está pregando a cada culto. Muitos acreditam que, “se ele é pastor então é enviado de Deus, é o ungido”, mas só pode ser um enviado de Deus para apascentar Seu rebanho (que foi comprado pelo precioso Sangue de Cristo) se o pastor for comprometido com a Verdade das Sagradas Escrituras — caso contrário não é enviado por Deus — e sim, enviado por homens que lideram muitas instituições com o fim de arrecadar muito dinheiro e colocam os que concordam com eles em tudo para serem pastores das “suas igrejas”.

Que existem muitos “bandidos da fé” isso não podemos negar. O que me preocupa diante de tudo isso é a generalização que muitos fazem, colocando todos no “mesmo balaio” como se não existissem homens sérios, comprometidos com a Verdade, e, muitos chegam a ter vergonha de serem reconhecidos como pastor nas ruas, isso é algo que precisamos refletir. Precisamos diferenciar os pastores comprometidos com a Verdade dos que estão longe da Verdade. Mas como faremos isso se não estamos lendo a Bíblia, estudando-a e orando?  

 A falta de dedicação dos cristãos em estudar, ler, orar e exercitar os dons para o crescimento da Igreja permite com que os lobos vorazes ganhem espaço. Eles (os lobos) são cruéis (At 20.29). Quem não medita de dia e noite nas Sagradas Páginas da Bíblia (Sl 1.2), está propenso a crer que tudo que dizem nos púlpitos são verdades vindas de Deus, as promessas feitas em nome de Deus, as campanhas voltadas às realizações dos desejos carnais tem crescido muito — como se Deus fosse um “realizador de desejos humanos”, e não O Salvador dos pecadores (Fp 3.20) .
Frequentemente ouço alguém afirmar o seguinte: Precisamos de uma nova reforma!

— Nova reforma? Como assim?

Não, não precisamos de uma “nova reforma”, a Reforma Protestante já se deu no século XVI e essa é suficiente, onde os reformadores deixaram-nos um legado, permitindo-nos que tivéssemos acesso às traduções dos textos sagrados.  O problema é a preguiça e o descaso que muitos fazem com esse importante documento santo. A palavra de Deus hoje é vista como um objeto que ocupa um espaço nas estantes e prateleiras.  Os líderes (a maioria) não estão preocupados em ensinar a Bíblia para o rebanho para que continuem na ignorância, e estando eles na ignorância, ficam vulneráveis e, é mais fácil enganá-los (2 Pe 2.1).  

É bem verdade que muitos estão “ressuscitando as indulgencias”, só que, com uma roupagem diferente, mas a intenção é a mesma, construir grandes edificações, como ocorreu no século XVI onde as contribuições giravam em torno de interesses dos lideres gananciosos e não para o mantimento da Obra do Mestre (Fp 3.19).  

Ao lermos o texto da Carta aos Romanos, entenderemos muito, vejamos:

Pois não me envergonho do Evangelho; porque ele é poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, e depois do grego.
Pois no Evangelho é revelada de fé em fé a justiça de Deus, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
A ira de Deus é revelada do céu contra toda a impiedade e injustiça daqueles que retêm a verdade em injustiça;
porquanto o que se pode conhecer de Deus, neles está manifesto; pois Deus lho manifestou.
Romanos 1:16-19.

Que Deus nos ajude!
No Amor de Cristo,

Laércio Otone 

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