Essa abordagem histórica é importante para percebermos como
os verdadeiros cristãos combateram as heresias e se mantiveram firmes na fé.
Chama a atenção, de maneira especial, a situação dos cristãos nos primeiros
séculos.
Alguns dos fatos mais notáveis dos três primeiros séculos do
cristianismo foram as perseguições, empreendidas primeiramente pelos judeus e
posteriormente pelos imperadores romanos, com grande apoio da população de
Roma.
No começo, o cristianismo era uma religião de perseguidos:
primeiro perseguidos pelos judeus, que recusavam aceitar que Jesus era o Messias
prometido no Antigo Testamento; e depois perseguidos pelo Império Romano, que
não aceitava a obstinação dos cristãos de se manterem fiéis a Cristo e de se
recusarem a invocar os deuses e a adorar o imperador, não participando da
religião oficial do império, imposta em todos os lugares em que este se fazia
presente. É importante notar que essa realidade de perseguição fora anunciada
por Jesus aos seus seguidores:
Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos;
portanto, sede prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas.
Acautelai-vos, porém, dos homens; porque eles vos entregarão aos sinédrios, e vos açoitarão nas suas sinagogas;
E sereis até conduzidos à presença dos governadores, e dos reis, por causa de mim, para lhes servir de testemunho a eles, e aos gentios.
Mas, quando vos entregarem, não vos dê cuidado como, ou o que haveis de falar, porque naquela mesma hora vos será ministrado o que haveis de dizer.
Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós.
E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai o filho; e os filhos se levantarão contra os pais, e os matarão.
E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo.
Quando pois vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do homem.
(Mateus 10:16-23)
Acautelai-vos, porém, dos homens; porque eles vos entregarão aos sinédrios, e vos açoitarão nas suas sinagogas;
E sereis até conduzidos à presença dos governadores, e dos reis, por causa de mim, para lhes servir de testemunho a eles, e aos gentios.
Mas, quando vos entregarem, não vos dê cuidado como, ou o que haveis de falar, porque naquela mesma hora vos será ministrado o que haveis de dizer.
Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós.
E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai o filho; e os filhos se levantarão contra os pais, e os matarão.
E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo.
Quando pois vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do homem.
(Mateus 10:16-23)
Essa perseguição que os primeiros cristãos conheceram deve
caracterizar, de certa forma, a vida de todos os cristãos, visto que, pelo fato
de pertencermos a Cristo, seremos inevitavelmente odiados pelo mundo, que não
nos conhece (João 15.18-19).
Todavia, como era de esperar, as perseguições não
conseguiram impedir o crescimento da Igreja de Cristo. Tanto que esse período é
conhecido, na história da Igreja, como “a era dos mártires”. Isto é, os
cristãos enfrentariam as perseguições até mesmo com a própria morte, quando
isso fosse necessário.
Outra característica desse período é que os cristãos conseguiram
manter a sã doutrina preservada de todos os ataques que a fé cristã recebeu,
também de dentro da Igreja, através de falsos mestres que divulgavam muitos ensinamentos
heréticos, principalmente a respeito de Jesus Cristo, e enganavam a muitos.
Esses falsos mestres existiam desde o primeiro século, e a preocupação com eles
era tanta que o apóstolo Paulo chegou a exortar sobre a correta postura
referente aos falsos ensinos: “Mas,
ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que
já vos tenho anunciado, seja anátema”.
(Gálatas 1:8)
(Gálatas 1:8)
Infelizmente, até os dias de hoje, muitas dessas heresias
pretende ocupar o lugar da verdadeira doutrina cristã. Precisamos como Igreja do Senhor Jesus estar
sempre em alerta contra os ataques do maligno. Ele vem , sem muitos
o perceberem, mas os estragos causados por ele, é sempre trágicos.
Oremos!
Vigiemos!
Jesus em breve voltará!
No amor de Cristo,
Laércio Otone