sexta-feira, 30 de junho de 2017

CUIDADO, O DIABO É ARDILOSO E VAI FAZER DE TUDO PARA TE AFASTAR DO CORPO DE CRISTO.

Confesso,

Já militei contra as reuniões em Igrejas, (ou como conhecemos por denominações), alegando que, nós podemos nos reunir em qualquer lugar — isso é fato — claro que podemos nos reunir em qualquer lugar, mas, obviamente, encontraremos dificuldades para manter isso por muito tempo, considerando que, uma Igreja tem importante participação no nosso crescimento, ajudando-nos no cumprimento de algumas “regras básicas” — por isso valorizo as Igrejas históricas. Não podemos negar e nem apagar da história o importante papel que as Igrejas têm exercido no desenvolvimento das sociedades, no âmbito da educação, e, principalmente, na religião, ajudando-nos a crescermos na Graça e no conhecimento teológico saudável e bíblico. Quase cai na armadilha de afirmar que a “Igreja sou eu”. Infelizmente, muitos têm sofrido com a má administração de muitas Igrejas, liderados por homens amantes de si mesmos, mas isso não é regra, conheço homens comprometidos com a Verdade da Palavra de Deus, e louvo a Deus por isso, ajudaram-me muito para que eu não caísse nessa armadilha do diabo de que, “a Igreja não vive mais”. 

Estava eu, certo dia aqui em casa, quando Deus falou fortemente ao meu coração de que eu estava debilitado, precisando me unir ao corpo místico de Cristo.
Decepcionado com o que fazem frequentemente nos cultos, pisam na cruz, falam de Cristo sem temor na alma e tremor no coração, vi pessoas serem feridas — isso me decepcionou a ponto de eu achar que poderia viver só evangelizando e dando continuidade ao trabalho que o Senhor me confiou, ledo engano! Preciso estar unido ao Corpo de Cristo, senti falta dos abraços fraternos dos irmãos, senti falta do carinho que a Igreja de Cristo vive e proporciona no Amor de Pai. Por isso voltei a congregar e isso me faz bem — sou cristão, preciso dos irmãos. 

Não desista da Igreja,
Precisamos dar mais uma chance para a Noiva,

No Amor de Cristo,

sábado, 24 de junho de 2017

APRENDENDO A CAMINHAR

                                            
                                                          E a nossa glória?

Não devemos desperdiçar nosso sofrimento. De acordo com a Bíblia, um dos propósitos e aplicações do sofrimento diz respeito à glória de Deus. Não há nada que revele, comunique e transmita a glória de Deus tanto quanto o sofrimento. Obviamente é uma glória perfeita e, assim, não pode ser aumentada. Mas pode, como o salmista repete tantas vezes, ser “engrandecida”. Se Deus for tratado como Deus durante o sofrimento, então o sofrimento revela e apresenta Deus em toda sua grandeza.
Mas Paulo também afirma que o sofrimento prepara uma glória para nós.  “Pois nossa tribulação leve e passageira produz para nós uma glória incomparável...” (2 Co 4.17). Então perguntamos: “Como o sofrimento nos beneficia?”. Antes de responder, temos de considerar o que a Bíblia ensina sobre o que se chama hoje de autoajuda. Existe um princípio no cerne da vida cristã que é revelado por duas declarações famosas do Senhor Jesus Cristo:  
               
  Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
Mateus 5:6
Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á.
Mateus 10.39

Na primeira declaração, Jesus está ensinando: “Feliz é aquele que busca não a felicidade, mas a justiça”. A felicidade é subproduto do desejo de ter algo mais do que felicidade: ter um relacionamento de retidão com Deus e o próximo. Se Deus é o bem inegociável em nossa vida, a felicidade é um bônus. Se, no entanto, tudo que almejarmos for a felicidade pessoal, acabamos ficando sem nenhum dos dois.  Encontramos o mesmo princípio na segunda declaração de Jesus.  Se estivermos dispostos a perder a vida por amor a ele — dispostos a abrir mão da segurança pessoal, do conforto e da satisfação para obedecer e seguir a Jesus —, acabaremos nos encontrando.
Descobriremos quem somos de verdade em Cristo e encontraremos a paz.
No entanto, se tentarmos alcançar conforto e satisfação pessoal sem que nossa vida em Deus esteja centralizada em Cristo, acabaremos com uma terrível falta de autoconhecimento e vazio interior.
Isso não poderia ser mais oposto à nossa cultura ocidental de eloquente individualismo. E se aplica diretamente ao modo de os cristãos lidarem com o sofrimento. Como já vimos, devemos confiar em Deus porque Ele merece, é digno disso, e não porque seremos beneficiados. Se amamos e obedecemos a Deus por quem Ele é, e não por interesse próprio, vamos nos tornar pessoas fortes, nobres e sábias. Se desistirmos de buscar a nós mesmos e buscarmos a Deus, encontraremos tanto um quanto o outro. “Mira o céu, e a terra virá como bônus. Mira [somente] a terra, e não receberá nenhum dos dois.”   

Como esse princípio de Jesus funciona? Nós nos tornamos sábios quando vemos e abraçamos Deus como Ele é, porque isso nos põe em contato com a realidade. Da mesma forma que acender as luzes numa sala escura permite que você caminhe sem tropeçar nas coisas, enxergar a justiça, a grandeza, a soberania, a sabedoria e o amor de Deus impede que você cambaleie pela vida com amargura, orgulho, ansiedade e desânimo. Se buscarmos não nosso próprio benefício, mas a glória de Deus,  alcançaremos, de modo paradoxal, o desenvolvimento de nossa glória, ou seja, de nosso caráter, humildade, esperança, amor, alegria e paz.

O sofrimento, como veremos, pode levar a crescimento pessoal, instrução e transformação, contudo, jamais poderemos acreditar que ele seja o principal instrumento para nos tornarmos pessoas melhores. Esse ponto de vista leva ao masoquismo, à apreciação da dor, já que só nos achamos virtuosos quando estamos sofrendo.  Mesmo sem essa perspectiva, o sofrimento nos predispõe à autoabsorção.  Se ele for encarado como algo voltado principalmente para nós e nosso crescimento, vai nos sufocar de verdade. Em vez disso, precisamos olhar para o sofrimento — sejam quais forem as causas imediatas — principalmente como um meio de conhecermos mais a Deus, como uma porta para servirmos, nos assemelharmos a ele e chegarmos, como nunca antes, mais perto dEle.
Somente quando fizermos da glória de Deus a coisa mais importante do sofrimento, alcançaremos nossa própria glória. E as tristezas e dificuldades também podem levar a isso. Somos alertados a não desperdiçar nosso sofrimento, mas sim a crescer por meio deles em graça e glória.

(KELLER – Timothy, Caminhando Com Deus em Meio a Dor e ao Sofrimento, pg 205-207)   

Editado por:
Laércio Otone

 Salto – SP,  24/06/17

quarta-feira, 21 de junho de 2017

FIZ-ME DE LOUCO PARA GANHAR OS LOUCOS? O APÓSTOLO PAULO DISSE ISSO?



Algumas denominações organizam eventos mundanos para atrair as pessoas, principalmente os jovens que estão envolvidos com drogas, no crime, na prostituição, nas baladas etc etc, — com o argumento de que o apóstolo Paulo “se fez de louco para ganhar os loucos”,— isso é pura invencionice! Nunca li algo assim na Bíblia. 

Leia o texto e o contexto de 1 Coríntios 9 .19-23, e aprendam que, não devemos imitar e nem amar o mundo (1 João 2.14-17), mas ir até aos necessitados para levar o Evangelho da Graça de Deus. 

Esse fraco argumento, prova que muitos querem mesmo é fazer uma “farrinha na Igreja” para matar a saudade da bagunça em que viviam.

Que Deus tenha misericórdia de nós! 

No Amor de Cristo,

Laércio Otone 

terça-feira, 13 de junho de 2017

NÃO HÁ UM JUSTO SEQUER. NENHUM!

Estou recebendo algumas mensagens me perguntando o que eu acho sobre o rapaz que teve a testa tatuada por estar roubando. 
Talvez se essa pergunta me fosse feita há 20 anos eu diria que está certo e que ele deveria estar morto — mas hoje, ah queridos, hoje o Senhor colocou o sentimento de cristão no meu coração e que transformou meu entendimento (cf, Rm 12.2), e eu, não posso me igualar aos transgressores que compactuam com esse ato. O rapaz transgrediu, sim transgrediu! Mas existem meios para que ele seja punido pelo erro, devemos respeitar o direto de ampla defesa para não cometermos injustiças, nem sempre o que se é reportado pela mídia, é o que de fato ocorreu. Precisamos principalmente como cristãos, olhar para as Escrituras que nos coloca como pecadores (cf, Rm 3.23) todos nós carecemos da glória de Deus para semos justificados dos nossos delitos. Imaginem se Deus tatuasse na testa de cada um de nós: “PECADOR, TRANSGRESSOR, MISERÁVEL?”
Lembrando que, não estou defendendo o rapaz que foi acusado de roubo, mas evitando que cometamos erros agindo de acordo com nossas forças.
Reitero: Não creiamos em tudo que se publica. Muitos já foram condenados injustamente por publicações falsas. Alguns pagaram com a própria vida.
Essa é minha opinião sobre o fato. 


No Amor de Cristo,
Laércio Otone.