quarta-feira, 29 de julho de 2015

QUAL SEU ASSUNTO PRINCIPAL?


Quando nos reunimos, aqui em casa, ou na casa dos irmãos, não deixamos de falar das coisas relacionadas a Bíblia Sagrada.  Precisamos seguir os conselhos do apóstolo Paulo quando diz:Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.1 Coríntios 15:33

A escassez de pregadores que manejam bem a Palavra é cada vez maior. Isso se dá, pela fato de que, muitos ao se reunir, estão fazendo de tudo, menos, ler e estudar as Escrituras. Por isso devemos seguir esse  conselho:
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade. 2 Timóteo 2:15,16

(Laércio Otone)

sexta-feira, 24 de julho de 2015

UM COLISEU CHAMADO IGREJA.

 A história desse monumento é fascinante! É lindo o agir de Deus através da fé dos irmãos que enfrentaram a morte e pregaram da forma mais poética aos ouvidos de uma multidão sedenta, ao presenciar a carnificina na arena do Coliseu romano, onde cristãos eram devorados por feras famintas, pregaram em silêncio enquanto a multidão se alegrava. Mas o que me chama a atenção nesse presente tempo em que vivemos, é a semelhança de muitas ditas Igrejas com esse anfiteatro histórico e manchado de sangue. A semelhança dos atuais pastores com os imperadores romanos que almejavam entreter seu público em detrimento disso, cristãos eram devorados. A busca por agradar os frequentadores é terrível! Muitos estão morrendo, morrendo espiritualmente e, sem se importar com isso, os líderes estão cada vez mais envolvidos com os negócios desse mundo e, buscam sempre as inovações para ornamentar as Igrejas e oferecer um lugar confortável que alimenta essa população sem temor na alma e carente de arrependimento. Semelhante ao Coliseu romano, belas por fora e revestidas de sangue por dentro. Essa é a atual situação em que se encontra muitas Igrejas. 
Devemos agora ter uma visão do anfiteatro em seu perfeito estado para fazermos uma comparação com a Igreja visível dos nossos dias.  O Coliseu tinha uma bela figura oval de 155 metros de comprimento e 36 metros de largura. Foi erguido sobre oitenta arcadas imensas, e elevava-se em quatro ordens sucessivas de arquitetura à altura de 49 metros. Na sua totalidade, o edifício cobre um espaço de 24.000 m2. Por fora, era incrustado com mármore e decorado com estátuas. As rampas da vasta concavidade que formava o interior eram repletas com sessenta ou oitenta fileiras, dispostas em roda, de assentos de mármore cobertos com almofadas, capazes de acomodar facilmente 100.000 espectadores. O imperador romano ficava muito bem protegido, assim como os pastores, padres, bispos etc, que ao participarem do que chamam de culto, presenciam a morte dos frequentadores sem nenhum temor na alma. Pessoas morrendo de fome. Fome, não de pão. E sede, não de água, mas, fome e sede da Palavra de Deus que tem poder para transformar o homem. As Igrejas do século XXI estão sendo construídas com o mesmo propósito do Coliseu romano, entreter o povo. Lindos por fora e manchados de sangue dos verdadeiros cristãos por dentro . 
(Laércio Otone) 

terça-feira, 21 de julho de 2015

SE O QUE VOCÊ FAZ NÃO É PRAZEROSO, VOCÊ NÃO AMA O QUE FAZ.


Lamentavelmente, temos visto, não poucos, homens que se dizem pastores postando fotos em estádios de futebol, e coisas que, alguns anos atrás seria algo de se escandalizar. Mas a questão não está se é pecado ou não fazer essas coisas, cada um sabe da sua responsabilidade no Reino. A questão é, se o que você está fazendo, me refiro as coisas relacionadas ao Reino de Deus, não te dá prazer, não vem com essa de que "amo a obra do Senhor", sendo que, seu comportamento revela o contrário! Quando criticamos pessoas que estão torcendo pra times, indo em estádios de futebol, onde supostos pastores, levam até crianças e no meio da bagunça estão ouvindo palavrões, mulheres semi-nuas, apesar de que, acredito, que por conta dessa degradação da moralidade, muitas ditas Igrejas estão promovendo a imoralidade, dai vem um monte de advogados dizendo: não podemos julgar! "Não é pecado tirar um lazer de vez em quando". Não é bom ficar na rotina de pregar, ensinar, ler à Bíblia, ficar indo sempre aos cultos, isso é muito cansativo! Alegam os que se dizem vocacionados. Mas, se as coisas relacionadas ao Reino de Deus não me dá prazer, e eu estou vendo essa linda responsabilidade como algo rotineiro e cansativo, não sou vocacionado.  Sinto prazer em estudar, ler à bíblia, ensinar, aprender, cultuar, evangelizar etc. Alguns estão com cara amarrada nos cultos, e no final some sem ninguém ver, mas nas redes sociais postam fotos nos parques com um sorriso largo. É possível sentir prazer e se alegrar quando estamos fazendo algo que amamos. Por isso se estou procurando algo que me tire da "rotina", não estou amando a Obra de Deus. Não vejo como rotina essa linda e honrosa tarefa.  
(Laércio Otone)
"Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra" (João 4:34)

quinta-feira, 16 de julho de 2015

TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

                                        “TEOLOGIA DA PROSPERIDADE “
                                                                       Por: Laércio Otone

O termo teologia não poderia ser colocado nessa desgraça, que é a teologia da prosperidade. Essa doutrina enfatiza uma vida abastada, regada ao luxo, isenta de tribulações e perseguições, e que, seus adeptos, são sempre pessoas “bem sucedidas”.  Como disse meu amigo pastor Jesiel Freitas: “Só existe uma teologia, que é a teologia bíblica”.
Não podemos denominar de teologia, uma doutrina tão herege. Uma doutrina que está levando muitos ao fundo do poço espiritual.  Pessoas que para atingir os fins que almejam, não estão se preocupando com os meios, ou seja, ainda que preciso for, “atropelo quem entrar na minha frente”. Essa, é a visão de quem frequenta uma denominação que apregoa esse tipo de doutrina.
A teologia da prosperidade se alastrou por muitas Igrejas evangélicas, principalmente nos Estados Unidos e no Brasil, atraindo uma enorme quantidade de pessoas. Todavia, essa teologia é contrária a doutrina bíblica, e muitas vezes as pessoas acabam se  aproximando de Deus por motivos alheios à genuína fé. Acontece também que muitas pessoas acabam se decepcionando com o Evangelho, e até mesmo com o próprio Deus, quando as promessas dos propagadores dessa teologia não se cumprem , e muitas  pessoas acabam confundindo a mensagem da prosperidade com o próprio Evangelho de Cristo, rejeitando, assim, o próprio Evangelho. Por isso, é importante compreendermos como nasceu, como se desenvolveu e o que ensina essa teologia para podermos confrontá-la com a Palavra de Deus
A HISTÓRIA DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE
A teologia da prosperidade também é conhecida como “confissão positiva”, “palavra da fé”, “movimento da fé”, e “evangelho da saúde e da prosperidade”.  Esse movimento teve origem nos Estados Unidos. Através do evangelista Essek William  Kenyon (1867-1948). Kenyon se converteu na adolescência e com 25 anos foi estudar no Emerson College, em Boston, conhecido como um centro do “movimento transcendental” , que deu origem a vários movimentos heréticos. Uma das fortes influências que Kenyon recebeu nesse período foi de Mary Baker Eddy, a fundadora da “Ciência cristã”.
Um dos principais ensinamentos desse movimento transcendental, também conhecido como “metafísico” (além do mundo físico/natural), é que a verdadeira realidade está no mundo espiritual.  A dimensão espiritual, todavia, controla o mundo terreno.  Mas as pessoas também podem controlar o mundo espiritual, e conseguem isso através do correto uso da mente. Desta forma, controlando o mundo espiritual é possível às pessoas que assimilarem o correto uso da mente controlarem, consequentemente, o mundo material.
Kenyon acredita que essas ideias eram compatíveis com o cristianismo. Ainda mais, acreditava que poderiam aperfeiçoá-lo. Em função disso, por exemplo, ele cunhou expressões como: “o que eu confesso, eu possuo!”.
Kenyon passou a elaborar esses ensinamentos e a divulgá-los através de pregações nas Igrejas evangélicas tradicionais e pentecostais. Também foi um dos primeiros a usar o rádio como estratégia de evangelismo e mateve o programa “Igreja no ar” para divulgar seus ensinamentos hereges. Também puublicou vários livros contendo essas heresias.
Mesmo Kenyon sendo o precursor do movimento da prosperidade, o grande divulgador das suas ideias foi Kenneth Erwin Hagin (1917-2003). Hagin é tido por muitos como o verdadeiros pai desse movimento. Depois de padecer com uma grave doença, da qual obteve a cura em meio a grandes experiências de fé, dentre as quais se incluem visitas ao céu e ao inferno, Hagin se converteu. Começou seu ministério como pregador batista, e com 20 anos se tornou pastor da Igreja Assembléia de Deus.  
Aos 32 anos teve contato com pregadores dos movimentos de cura, e em 1962 fundou seu próprio ministério associado ao movimento da prosperidade.  Hagin divulgou seus ensinamentos através de seu ministério, de programa de rádio, fitas cassetes e livros. Hagin dizia ter tido muitas experiências espirituais, dentre as quais, contava oito visões de Jesus Cristo. Os ensinos de Hagin influenciaram vários pregadores norte-americanos, que logo se tornaram grandes divulgadores desse movimento. A partir dos anos 80, várias denominações pentecostais nos Estados Unidos se declararam contra os desvios e os excessos desse movimento, dentre as quais as Assembléias de Deus e do Evangelho quadrangular.
Esse movimento chega ao Brasil já com status de neopentecostal. Um dos primeiros difusores desse movimento no Brasil foi Rex Humbard. A Associação de homens de Negócios do Evangelho Pleno promoveu algumas conferências para propagar o movimento estre os empresários evangélicos. Nas primeiras organizações do movimento encontraram-se a “Igreja do Verbo da Vida”e o “Seminário Verbo da Vida” (Guarulhos), a “Comunidade Rema” (Morro Grande) e a “Igreja Verbo Vivo” (Belo Horizonte). R.R. Soares foi responsável pela publicação da maior parte dos livros de Hagin no Brasil. Desde então as Igrejas brasileiras sofreram uma verdadeira invasão dos ensinos do movimento da prosperidade, através de pregações, programas de rádio, de televisão, livros, fitas cassetes,CDs e apostilas.
OS ENSINAMENTOS DO MOVIMENTO DA PROSPERIDADE NO BRASIL
Os ensinamentos do movimento da prosperidade se resumem basicamente em três, que versam em torno da impossibilidade do sofrimento para os crentes, da riqueza material e da saúde perfeita como consequência da fé.
ANALISAREMOS, PORTANTO, ESSES TRÊS ENSINAMENTOS PRINCIPAIS DESSA DOUTRINA HEREGE
1)      O SOFRIMENTO COMO FALTA DE FÉ:
Os adeptos da teologia da prosperidade ensinam que o sofrimento significa falta de fé. Desta forma, se alguém sofre, é porque ainda não se converteu, e se um cristão sofre é porque não tem fé suficiênte. O cristianismo, ao contrário, nunca promoveu uma vida alheia a dificuldades e sofrimentos. Jesus disse aos seus discípulos: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16:33) . Essas palavras do Senhor Jesus servem também para nós.
Jesus não nos promete a ausência de aflições, mas vai nos dar ânimo para enfrentarmos os sofrimentos.
Os sofrimentos podem até cumprir um propósito de Deus na vida do seu povo. Deus pode empregar sofrimentos para:
a)      Disciplinar seu povo: “Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.
E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, E não desmaies quando por ele fores repreendido;
Porque o Senhor corrige o que ama,E açoita a qualquer que recebe por filho” (Hebreus 12:4-6).
b)      O crescimento do seu povo: “Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse;
Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis” (1 Pedro 4:12,13); E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, e Icônio e Antioquia,

Confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no reino de Deus” (Atos 14:21,22).

2)      A RIQUEZA MATERIAL COMO SINAL DE FÉ
A teologia da prosperidade ensina que os filhos do Rei não podem ser pobres. Portanto, a prosperidade financeira é um direito do cristão e deve ser alcançada por meio da fé. Essa mensagem promete riqueza fácil, o que muitas pessoas estão buscando. Além disso, corre-se o grande perigo de se colocar as riquezas materiais em primeiro lugar, de forma que as pessoas passam a buscar a Deus não por causa da salvação, mas por causa daquilo que Deus pode oferecer como bençãos materiais.  A Bíblia nos alerta em várias passagens sobre o perigo das riquezas. Por exemplo, o apóstolo Paulo adverte: Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores (1 Timóteo 6:9,10).
Da mesma forma Jesus nos adverte que, ao buscarmos as riquezas, não estamos buscando a Deus: Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom (Lucas 16:13).
Em vez de nos incitar a buscar as riquezas, a Palavra de Deus nos exorta a buscarmos o Reino de Deus em primeiro lugar. ...”buscai pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).  O cristão verdadeiro aprende a viver em qualquer situação, seja de riqueza, seja de pobreza, e aprende, em qualquer situação que se encontrar, a confiar no Senhor e colocá-lo como seu maior bem.  Desta forma, aprendemos pela Bíblia que Deus não trata os pobres com desdém, nem diz que as pessoas que se encontram em pobreza por falta de fé  (Dt 15.11; Mc 14.7; Gl 2.10).
3)      A DOENÇA COMO FALTA DE FÉ
A teologia da prosperidade promete ainda a cura de qualquer enfermidade, desde que a pessoa tenha fé. Assim, qualquer tipo de doença é encarado como falta de fé. Isso é bastante complicado, principalmente no caso de pregadores e líderes evangélicos que são prontamente desqualificados quando apresentam qualquer enfermidade ou deficiência.
               Um dos textos mais usados pelos pregadores desses movimentos é o seguinte:  Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.5).
Segundo os adéptos desses movimentos, pelo fato de Cristo ter carregado todas as enfermidades, os verdadeiros cristãos não podem ficar doentes. Pura heresia! Isso contrasta com as próprias páginas da Bíblia Sagrada, que nos apresentam verdadeiros homens de Deus que tinham algumas enfermidades: Por exemplo:
a)      Eliseu: não foi curado de sua enfermidade (2 Reis 13.14-20).
b)      Paulo: mesmo que não possamos definir com clareza qual era seu “espinho na carne”, ele orou e pediu a Deus que o curasse, e não foi atendido (2 Co 12.7-10).
c)       Timóteo: o jovem pastor Timóteo tinha enfermidades estomacais ( 1 Tm 5.23; 2 Tm 4.20).
d)      Epafrodito: companheiro e ajudador de Paulo, adoeceu mortalmente (Fl 2.25-30).

Essas pessoas citadas eram verdadeiros homens de Deus, que, todavia, tiveram enfermidades das quais não foram curados. Certamente isso não quer dizer que Deus não realiza a cura de nenhuma enfermidade. O próprio ministério do Senhor Jesus caracterizou, dentre outras coisas, por curar várias doenças.
Jesus, ao ler a passagem do profeta Isaías sobre isso, disse que aquelas palavras se cumpririam nele: “O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração,
A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor (Lucas 4:18,19).
Mas, neste caso, observamos duas coisas nesses movimentos de cura e a Palavra de Deus: 1) em primeiro lugar, o propósito de Deus nem sempre é a cura.  O fato do Senhor Jesus ter sarado as nossas enfermidades significa que na ressurreição não teremos mais nenhuma enfermidade e nem mesmo a ameaça da morte ( Ap 21.4). Mas nesta vida, estaremos sujeitos às doenças; e mesmo alguém que porventura nunca tenha ficado doente, certamente morreu ou irá morrer um dia; 2) em segundo lugar, podemos perceber uma grande diferença nas atitudes do Senhor Jesus e dos apóstolos em relação aos propagadores desse movimento quando realizam curas. A diferença está na preocupação quanto à propaganda! Jesus, quando realizava uma cura, pedia que não se contasse a ninguém o feito realizado. Podemos ver isso em diversas passagens.
O motivo para tanto era o fato de que Jesus não queria que as pessoas o seguissem por causa dos seus feitos ou das curas, mas devido a uma fé sincera e desinteressada.  Ao contrário, os pregadores desse movimento fazem exaustivas  propagandas de seus feitos e acabam atraindo muitas pessoas em função dos milagres, e não por causa do amor de Deus. 

(Laércio Otone) 

quarta-feira, 15 de julho de 2015

FALSOS MESTRES SENDO INTRODUZIDOS NO MEIO DA IGREJA.

VOCÊ JÁ FOI ENGANADO ALGUMA VEZ? 
Pode ser que isso tenha acontecido à porta da sua casa. quando algum desses vendedores de "bençãos", com a venda de amuletos como almofada ungida, tijolos ungidos, lenços com suor dos falsos irmãos que se denominam apóstolos. São pessoas treinadas para persuadir, usando artimanhas, e o fez comprar algo sem utilidade. O sentimento é de revolta. de tristeza etc. Outras pessoas já foram enganadas na área sentimental, outras na questão financeira, mas a que causa um mal irreparável, verdadeiramente, é na área espiritual. Quantos enganadores estão em nosso meio, parecendo ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores, como disse Jesus.
Vivemos numa época em que muitas seitas se propagam em velocidade inacreditável. Os representantes das seitas sabem muito bem como podem vender suas heresias a pessoas de boa-fé por meio de palavras convincentes.
Todas as seitas apelam para a Palavra de Deus e usam o nome do Senhor Jesus Cristo. Em um primeiro momento, as palavras de seus líderes parecem convincentes e verdadeiras. Mas, cuidado, é engano! A Bíblia nos adverte seriamente a respeito: "Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo". (1 João 4:1)
Se você é um estudante da Palavra de Deus e tem uma vida de constante oração, você jamais será enganado por esses falsos mestres.
É essencial que todos busquem o conhecimento da Verdade da Palavra de Deus.
No amor de Cristo,
Laércio Otone.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Transformado ou Transtornado? Por: Fábio José Lima.


Companheiros de luta,

No post de hoje quero lhe convidar a fazer uma reflexão acerca de um sentimento horrível que está se tornando tão presente em nosso meio: a inveja. Para exemplificar minha reflexão, trago dois exemplos bem ilustrativos, um bíblico e um de nossa literatura brasileira. Convido você a me acompanhar nessa leitura e espero que possamos fazer uma análise de como estamos lidando com isso.
Preliminarmente, devemos ter em mente que a igreja, enquanto instituição composta por pessoas, é atacada diuturnamente pela influência maligna que impera no mundo. Não podemos esquecer, que enquanto membros do Corpo de Cristo, possuímos uma missão clara e específica, qual seja, sermos sal da terra e luz do mundo. Dentro dessa perspectiva, podemos dizer que a igreja deve influenciar as pessoas e não ser influenciada por aqueles que não conhecem a Verdade.
Na sociedade em que vivemos é visível o espírito de competição entre as pessoas. Em certos casos, essa competição chega a ser meio patológica, e isso não pode ser visto como aceitável. Não estou dizendo que ter um espírito competitivo seja algo ruim, não é isso! A competição, quando trabalhada adequadamente, é salutar e nos ajuda a crescer corretamente. O grande problema é a forma como se compete, se estamos usando as regras válidas de competição ou se estamos trapaceando.
Fazendo um parêntese: acho que deu pra perceber que estou usando a palavra competição de uma forma bem abrangente, pois, na prática, as pessoas competem entre si sem um prévio acordo, por esta razão, entendo que não podemos ficar presos ao sentido estrito da palavra competição.
Olhando a sociedade, mesmo sem um rigor técnico, podemos visualizar que existem pessoas que competem movidas por um sentimento de inveja. Tais pessoas ficam incomodadas com a felicidade do próximo, e isso faz com que elas passem a ter atitudes desonestas contra seus semelhantes, o que pode gerar consequências catastróficas.
A Palavra de Deus nos mostra bons exemplos de inveja, mas trarei um bem conhecido, que é o episódio daVinha de Nabote, que está registrado em 1 Reis 21, porém, transcreverei apenas os 16 primeiros versículos:

1 - E sucedeu depois destas coisas que, Nabote, o jizreelita, tinha uma vinha em Jizreel junto ao palácio de Acabe, rei de Samaria.
2 - Então Acabe falou a Nabote, dizendo: Dá-me a tua vinha, para que me sirva de horta, pois está vizinha ao lado da minha casa; e te darei por ela outra vinha melhor: ou, se for do teu agrado, dar-te-ei o seu valor em dinheiro.
3 - Porém Nabote disse a AcabeGuarde-me o Senhor de que eu te dê a herança de meus pais.
4 - Então Acabe veio desgostoso e indignado à sua casa, por causa da palavra que Nabote, o jizreelita, lhe falara, quando disse: Não te darei a herança de meus pais. E deitou-se na sua cama, e voltou o rosto, e não comeu pão.
5 - Porém, vindo a ele Jezabel, sua mulher, lhe disse: Que há, que está tão desgostoso o teu espírito, e não comes pão?
6 - E ele lhe disse: Porque falei a Nabote, o jizreelita, e lhe disse: Dá-me a tua vinha por dinheiro; ou, se te apraz, te darei outra vinha em seu lugar. Porém ele disse: Não te darei a minha vinha.
7 - Então Jezabel, sua mulher lhe disse: Governas tu agora no reino de Israel? Levanta-te, come pão, e alegre-se o teu coração; eu te darei a vinha de Nabote, o jizreelita.
8 - Então escreveu cartas em nome de Acabe, e as selou com o seu sinete; e mandou as cartas aos anciãos e aos nobres que havia na sua cidade e habitavam com Nabote.
9 - E escreveu nas cartas, dizendo: Apregoai um jejum, e ponde Nabote diante do povo.
10 - E ponde defronte dele dois filhos de Belial, que testemunhem contra ele, dizendo: Blasfemaste contra Deus e contra o rei; e trazei-o fora, e apedrejai-o para que morra.
11 - E os homens da sua cidade, os anciãos e os nobres que habitavam na sua cidade, fizeram como Jezabel lhes ordenara, conforme estava escrito nas cartas que lhes mandara.
12 - Apregoaram um jejum, e puseram a Nabote diante do povo.
13 - Então vieram dois homens, filhos de Belial, e puseram-se defronte dele; e os homens, filhos de Belial, testemunharam contra ele, contra Nabote, perante o povo, dizendo: Nabote blasfemou contra Deus e contra o rei. E o levaram para fora da cidade, e o apedrejaram, e morreu.
14 - Então mandaram dizer a Jezabel: Nabote foi apedrejado, e morreu.
15 - E sucedeu que, ouvindo Jezabel que já fora apedrejado Nabote, e morrera, disse a Acabe: Levanta-te, e possui a vinha de Nabote, o jizreelita, a qual te recusou dar por dinheiro; porque Nabote não vive, mas é morto.
16 - E sucedeu que, ouvindo Acabe, que Nabote já era morto, levantou-se para descer para a vinha de Nabote, o jizreelita, para tomar posse dela. (Almeida Corrigida e Revisada Fiel. Negritei e sublinhei)

Logicamente que deste texto podemos tirar várias lições, mas como estamos refletindo sobre a inveja, particularmente este sentimento como força motriz de uma espécie de competição, fica claro que o rei Acabe não tinha razão justificável para querer a vinha de Nabote para si. O desejo foi impróprio e a solução dada por sua esposa, Jezabel, foi pior ainda.
De certo que o rei queria a Vinha, mas diante da recusa de Nabote, que apresentou seus motivos, pois havia herdado de seus pais (v.3), o que sobrou ao rei foi ficar afligido. O sentimento pecaminoso nasce no coração de Jezabel, que o transmite ao rei, perceba aí que já temos uma espécie de “consórcio competitivo” com a finalidade de ter aquilo que não é seu e que não está à venda.
Daí pra frente, temos o desenrolar da história que passa pelo assassinato de Nabote e a apropriação da vinha por parte do rei Acabe.
Nossa literatura brasileira traz outro exemplo bem interessante na poesia de Patativa do Assaré:

“Seu moço, me escute uma triste verdade,
Que até dá vontade
Da gente chorar;
Escute quem foi que azarou a minha vida,
Nas terras querida
Do meu Ceará.
Eu era rendeiro do J. Veloso,
Um rico invejoso,
Malvado sem par,
Senhor de dinheiro e de léguas de terras,
De baixa e de serra,
Disponível para arrendar.
Eu, vendo as terras daquele ricaço,
Um certo pedaço
Com gosto arrendei,
Pois vi que o terreno para tudo convinha,
A terra só tinha
Madeira de lei.
Joguei-me deveras na serra fechada,
De foice Conrad,
Machado Collins
Jucá revirava, pau d’arco caía,
E a cobra fugia
Com medo de mim.
Depois de algum tempo, no dito baixio,
De carga de milho
Quebrei mais de cem.
Havia de tudo, melão, macaxeira,
E muita fruteira
Vingando também
De tudo o tributo correto eu pagava,
E sempre me achava
De bom a melhor.
Vivia contente, gostando da vida,
Com minha querida
Maria Loló.
Então, seu moço, fugiu a penúria,
Chegou a fartura
Me enchendo de fé;
Mas veio depois uma inveja danada,
A filha gerada
Do monstro Lusbel.
O J. Veloso, me vendo arranjado,
Ficou afobado,
Pegou a invejar,
Falando zangado, com raiva e com grito,
Dizendo que o sitio
Me vinha tomar.
Pedi a justiça com muito respeito,
Meu justo direito
Naquela questão,
Porém ao matuto sem letra e grosseiro,
Faltando dinheiro,
Ninguém dá razão.
Deixei minha terra, a querida Mombaça,
Que grande desgraça
Seu moço, eu sofri!
Deixei as belezas da terra adorada,
E triste e sem nada,
Cheguei por aqui.
Por causa de inveja, por esse motivo,
Doente hoje eu vivo
No seu Maranhão.
Sofrendo saudade, tormento e canseira,
Gemendo na esteira
Com febre e sezão.
Me resta somente a feliz sepultura,
E a vida futura
Que Nosso Senhor
Promete a quem sofre e padece inocente;
A vida presente
Para mim acabou.
Eu hoje devia viver sossegado,
No sitio arrendado,
No caro torrão:
Porém ao matuto sem letra e grosseiro,
Faltando o dinheiro,
Ninguém dá razão!”. (Citada por José Gonçalves em Porção Dobrada).

A narrativa de Patativa do Assaré é clara em mostrar que a felicidade daquele personagem incomodou, e muito, o dono da terra que, como o próprio texto diz, era invejoso, o que fez com que ele tomasse a terra que havia arrendado.
Fazendo uma comparação entre os dois textos, percebemos a semelhança entre as duas histórias, pois a felicidade dos dois personagens foi interpretada como barreira para o rei Acabe e para J. Veloso, que não mediram esforços para satisfazer seus sentimentos invejosos.
As duas histórias demonstram claramente atitudes de pessoas que não servem a Deus para com seus semelhantes, ou seja, acontecimentos fora da Igreja.
Como disse no início deste post, nós, como membros do Corpo de Cristo, possuímos uma missão específica de sermos sal da terra e luz do mundo, o que nos conduz a influenciar [positivamente] a sociedade e não o contrário. Mas, o que temos visto na prática é que estamos nos deixando influenciar por estes sentimentos comuns entre os que não servem a Deus.
Já está se tornando corriqueiro ver competições dentro da igreja. É competição entre os membros, em particular, entre os integrantes da banda, dos grupos de louvor, entre pregadores, entre alunos de escola dominical, entre ministérios e até dentro de um mesmo ministério e por aí vai.
É muito comum vermos competições unilaterais - por isso no início disse que não estamos falando de competição no sentido estrito da palavra - onde a pessoa que se deixou levar pelo sentimento de inveja passa a ter comportamentos impróprios contra seu irmão. E aí, a consequência lógica de tudo isso é este exército de pessoas feridas espiritualmente, em função de tais competições nas igrejas.
Quem não conhece ou pelo menos já ouviu falar de alguém que foi vítima dessas competições? Quantas pessoas estão desigrejadas atualmente por terem passado por esta trágica experiência? Quantas pessoas até se desviaram em função disso? São perguntas que nos fazem pensar...
Não podemos crer [verdadeiramente] em Deus e termos os mesmos padrões de conduta dos que não serve a Deus, ou cremos e somos transformados ou não cremos. Salutar é a recomendação de Romanos 12.2:

2 - Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Nova Versão Internacional. Negritei).

Se somos seguidores de Jesus não podemos nos comportar como os que estão nas trevas, devemos buscar uma vida de santidade, devemos nos dedicar a leitura da Palavra, devemos ter uma vida de oração, devemos saber lidar com nossas fraquezas, buscando forças em Deus. A inveja não traz nada de bom para nós e por isso devemos lutar para que este sentimento não domine a nossa vida.
Por fim, vale lembrar Provérbios 14.30:

30 - O coração em paz dá vida ao corpo,mas a inveja apodrece os ossos. (Nova Versão Internacional. Negritei).

Como está escrito em 2 Coríntios 4:13, parte b:

(...): Eu cri; por isso, é que falei. Também nós cremos; por isso, também falamos. (Almeida Revista e Atualizada, negritei).

Fiquem na Paz do Eterno.

Bibliografia Consultada:

GONÇALVES, José. Porção Dobrada: Uma análise bíblica, teológica e devocional sobre os ministérios proféticos de Elias e Eliseu. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico: Suplemento Bibiográfico dos Grandes Teólogos e Pensadores. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.

Bíblia de Estudo NVI. São Paulo: Editora Vida, 

domingo, 12 de julho de 2015

DEVEMOS SER IMITADORES DE CRISTO, INDO EM BUSCA DOS PERDIDOS.


Lucas 15. 1-32
Lucas reuniu três parábolas sobre os ensinos do Senhor Jesus sobre coisas que estavam perdidas, concentrando a atenção na misericórdia de Deus em resgatar e receber o seu povo, bem como na atitude apropriada em considerar a salvação dos outros.
E Chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para ouvi-lo.
E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles.
Lucas 15:1,2
 Os publicanos:
Também conhecidos como cobradores de impostos para Roma (homens que cobravam impostos devidos pelos habitantes da cidade), os publicanos pagavam aos romanos a quantia que estes exigiam, mas muitas vezes cobravam das pessoas uma quantia maior, guardando para si mesmos a diferença. 
Parecidos com alguns lideres de hoje que em nome de Deus estão enriquecendo as custas do povo. 
Para eles, era uma forte tentação enriquecer por meio da cobrança indevida.
Um exemplo de publicano arrependido foi Zaqueu (Lc 19) que era o chefe dos publicanos, ele era muito rico e diante da mensagem do Senhor Jesus, arrependeu-se e decidiu dar aos pobres metade de todos os seus bens e restituir tudo que havia defraudado (Lc 19.8).
Uma pessoa que não tem sua vida transformada diante da mensagem do Senhor Jesus, é uma pessoa que não ouve e nem pratica Sua Palavra (Mt 7.24).
 Os pecadores:
Pessoas que tinham uma conduta imoral ou se ocupavam de coisas que os escribas consideravam incompatíveis com a observância à lei de Deus. Uma das prescrições rabínicas era “não se associar com pecadores”, e os rabinos nem sequer ensinavam tais pessoas. Observe que o capítulo 14 termina com “ouça” e o capítulo 15 começa mostrando esses mesmos “pecadores” se reunindo para ouvir Jesus.
Os rabinos concordavam que Deus recebia os pecadores penitentes, porém essa parábola ensina que na verdade é Deus quem busca os pecadores e o povo de Deus deve se alegrar com os anjos quando os pecadores se arrependem.  O céu nos mostra a atitude correta que um pecador arrependido dever ter: Júbilo (v. 10).
Jesus nos ensinou como devemos agir com os fracos na fé e com os distantes da verdade. Ele nos ensinou amar, Ele nos ensinou confrontar os religiosos, não com armas carnais ( 2 Co 10.4), mas, com o amor que é produzido pela Verdade da Palavra de Deus(João 17.17), quando Essa entra em nossos corações (João 5.24). 
Não é os pecadores que se aproximam de Deus. É Deus que vai em busca dos pecadores.  Sendo assim, como imitadores de Cristo (ICo 11.1), devemos ir em busca dos perdidos( Lc 15. 4-6), trazendo-os de volta ao lar do Pai.
“Ensina-nos, oh Senhor, ouvirmos a voz dos que pedem desesperadamente por socorro”.

Laércio Otone 

sexta-feira, 10 de julho de 2015

É IMPORTANTE LER A BÍBLIA.


Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça.
(2 Timóteo 3:16).
Pode parecer incoerente, mas a Bíblia é fundamental na evangelização. Jesus deixou muito claro diante de seus discípulos a importância das Escrituras no processo de evangelização. Isso se evidencia tanto na sua devoção pessoal quanto na hora de ganhar almas para o Reino. Jesus fazia o possível para convencer seus ouvintes usando textos das Escrituras em suas conversar com eles.
As palavras do Senhor Jesus estavam totalmente impregnadas do ensino do Antigo Testamento.  Todo o seus pensamento estava moldado de acordo com as Escrituras inspiradas.
A capacidade com que o Senhor Jesus lembrava com tanta facilidade os textos neotestamentários deve ter marcado a vida dos seus discípulos e incutido neles a necessidade de aprenderem as Escrituras de cor, permitindo que elas se tornassem a autoridade de seus discursos.
(Laércio Otone)

DEUS CONTA COM TODOS NÓS.

"Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1 Pedro 2:9).

A seara é grande e poucos são os ceifeiros, disse o Senhor Jesus. Este é um problema, pois nem todos querem se comprometer, empenhar seu tempo, energias e recursos para ver a Igreja crescendo. Pastores, evangelistas,profetas e mestres tem seu lugar no corpo de Cristo, mas o trabalho de espalhar a semente cabe a cada cristão.
A seara tem uma enorme carência de servos e servas de Deus, fortes na fé, maduros, e despertados. Não podemos viver como pessoas desanimadas e negligentes. Deus ainda procura alguém que queira ouvir sua voz clamando:
"A quem enviarei, e quem há de ir por nós?" (Is 6.8).
Vivemos esperando que os outros se prontifiquem a fazer a vontade de Deus. Vivemos adiando nossas decisões de agir. Vivemos inventando toda sorte de desculpas e motivos para não nos comprometermos com o que mais tem valor nesta vida, que é salvação de almas.
A hora de começar é agora! Devemos fazer do dia-a-dia uma oportunidade de semear o evangelho, de compartilhar aquilo que Deus fez em nossa vida. Os frutos do amanhã são as sementes de hoje.
(Laércio Otone)

quinta-feira, 9 de julho de 2015

A IMPORTÂNCIA DO ESPÍRITO SANTO NA VIDA DO CRISTÃO.


sábado, 4 de julho de 2015

A FARSA DO CATOLICISMO ROMANO



A origem do catolicismo romano nos remete à nossa própria história. A do cristianismo. Nós, os evangélicos, compartilhamos dessa mesma origem. Porém, não é correto dizer, como afirmam alguns, que o catolicismo romano é a mesma coisa que o cristianismo dos primeiros séculos. É necessário, antes de tudo, pontuarmos a origem do catolicismo romano.  Os três primeiros séculos da Igreja cristã, foram marcados pelas perseguições,  porém , com a ascensão do imperador Constantino , que assumiu em 312 d.C, o Império Romano,  teria se convertido ao cristianismo , e em 313 d.C.  decreta o fim das perseguições contra os cristãos. Constantino ainda vai além, proporcionando uma série de vantagens aos cristãos e declarando o cristianismo como a religião oficial do império.
Podemos situar a origem do catolicismo romano nas relações entre o Império Romano -­­­­             através do imperador Constantino – e o cristianismo. As relações oficiais entre o Estado e a Igreja marcaram o início da organização eclesiástica e das doutrinas da Igreja católica apostólica romana. Esse processo teve início com         as desastrosas consequências da oficialização do cristianismo como religião oficial do império, dentre as quais a principal foi, certamente, a sua paganização (como nos dias de hoje quando se mistura políticos que se dizem cristãos com as tarefas eclesiásticas).                 Muitos pagãos penetraram na Igreja cristã por vários motivos que não uma conversão sincera.  O contraste entre a simplicidade do culto cristão e os pomposos e complicados rituais pagãos  ficou evidente, de forma que os pagãos procuraram introduzir elementos e rituais estranhos  ao cristianismo : um sacerdócio suntuosamente vestido que fazia ofertas de sacrifícios, um ritual incrementado, a presença de imagens. A veneração dos mártires, água benta, incenso, a doutrina do purgatório e, de um modo geral, a doutrina da salvação pelas obras.
Quando Constantino faleceu, em  337 d.C., o Império Romano ficou dividido entre Ocidente e Oriente. Essa divisão foi sentida também entre as Igrejas, que passaram a protagonizar vários conflitos. A maior Igreja do Ocidente era justamente a Igreja de Roma, que era o centro do império.
Com o Império Romano dividido, e o consequente enfraquecimento  ocorrido nos séculos IV e V , o Ocidente ficou mais vulnerável, e a Igreja foi assumindo, cada vez mais, as responsabilidades políticas. Desta forma, o bispo de Roma ocupava, gradativamente, lugar de destaque; e cada vez mais os bispos ocidentais reconheciam a supremacia do bispo de Roma. A palavra latina “papa”, que significa literalmente “pai” e era aplicada a todos os bispos nas Igrejas do Ocidente, foi aplicada exclusivamente pela primeira vez a Sirício, o bispo de Roma no período de 384 a 399 d.C. Mas foi Leão I (440-461) o primeiro a declarar a primazia sobre todo o cristianismo.  Isso se dava, segundo ele, pelo fato de que Pedro, que teria sido o príncipe dos apóstolos, também teria sido o primeiro bispo de Roma. O bispo Leão I deve ser considerado, assim, o primeiro papa do catolicismo romano. A partir de então o título papa passou a ser empregado exclusivamente a cada sucessor ao cargo de bispo de Roma. Desta forma nós conseguimos remontar às origens das heresias a da organização eclesiástica da Igreja católica apostólica romana. Vamos agora pontuar as principais heresias, combatendo cada uma delas com referências bíblicas.            

1-      IGREJA ÚNICA E VERDADEIRA : MEDIADORA DA SALVAÇÃO. 

          É bem conhecida de todas as pessoas a fórmula empregada pelo catolicismo de que “fora da Igreja católica apostólica romana não há salvação” , usada no lugar da fórmula “ fora de Jesus Cristo não há salvação” .
O que justifica essa pretensão é a afirmação de que o catolicismo romano representa a única igreja cristã legítima, fundada pelo próprio Cristo.
Em primeiro lugar, a Bíblia é muito enfática ao afirmar que, somente há salvação em Jesus Cristo. Em nenhum momento, encontramos qualquer referência bíblica, de Jesus Cristo nos deixar pessoas ou instituições humanas, ou qualquer outra forma pela qual podemos obter a salvação.
No Antigo Testamento Deus já havia anunciado que a sua salvação estava prestes a chegar : “Assim diz o SENHOR: Guardai o juízo, e fazei justiça, porque a minha salvação está prestes a vir, e a minha justiça, para se manifestar”.
Isaías 56:1
Deus enviou Jesus Cristo para conceder salvação “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
João 3:16
Jesus Cristo é o único acesso a Deus “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
João 14:6
Desta forma, fica muito claro, em toda a Bíblia, que há salvação somente em Jesus Cristo : “Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina.
E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”.
Atos 4:11,12
Infelizmente muitos estão desconsiderando esses princípios bíblicos e aderindo as doutrinas de homens, ou seja, cego guiando cegos.

2-      O PURGATÓRIO E A “NEGOCIAÇÃO” DA SALVAÇÃO
Além de se colocar como mediadora da salvação, a igreja romana ainda cometeu vários abusos dessa pretensa condição ao “cobrar” pela salvação. Trata-se das famosas indulgências e de outras formas de “negociar” o perdão dos pecados e a vida eterna.
Muito abusos já foram cometidos, explorando a simplicidade e a ignorância de muitas pessoas.  A igreja romana,  já chegou a vender relíquias e até mesmo “pedaços de cruz” na qual Cristo teria sido crucificado; e amedrontava seus fiéis através do medo do purgatório, mas oferecendo alívio para essa terrível situação mediante missas pagas. 
O papa Leão X , no ano de 1518, chega a declarar que “ ao som da moeda que cai neste cofre uma alma se desprende do purgatório e voa para o paraíso”. O purgatório, aliás, não existia no começo da era cristã, e não há nenhuma referência a ele em toda a Bíblia Sagrada.  A Igreja romana se apóia em uma passagem polêmica do livro apócrifo de Macabeus para sustentar esse dogma. O texto é o seguinte:
e puseram-se em oração, para implorar-lhe o perdão completo do pecado cometido. O nobre Judas falou à multidão, exortando-a a evitar qualquer transgressão, ao ver diante dos olhos o mal que havia sucedido aos que foram mortos por causa dos pecados.
.Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição,
.porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles.
.Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente,
(2 Macabeus 12. 42-45)

Além desse trecho, a igreja romana ainda usa o seguinte texto do apóstolo Paulo “...mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo”. ( 1 Co 3.15)
Assim, além de se apoiar num livro apócrifo, a igreja católica romana ainda faz uso de uma interpretação tendenciosa e equivocada para sustentar o dogma do purgatório.

A doutrina do purgatório foi oficializada no Concílio de Lyon, em 1274, e reafirmada no Concílio de Trento ( 1548-1561). Essa doutrina nega Jesus Cristo e sua doutrina de salvação.