sexta-feira, 24 de julho de 2015

UM COLISEU CHAMADO IGREJA.

 A história desse monumento é fascinante! É lindo o agir de Deus através da fé dos irmãos que enfrentaram a morte e pregaram da forma mais poética aos ouvidos de uma multidão sedenta, ao presenciar a carnificina na arena do Coliseu romano, onde cristãos eram devorados por feras famintas, pregaram em silêncio enquanto a multidão se alegrava. Mas o que me chama a atenção nesse presente tempo em que vivemos, é a semelhança de muitas ditas Igrejas com esse anfiteatro histórico e manchado de sangue. A semelhança dos atuais pastores com os imperadores romanos que almejavam entreter seu público em detrimento disso, cristãos eram devorados. A busca por agradar os frequentadores é terrível! Muitos estão morrendo, morrendo espiritualmente e, sem se importar com isso, os líderes estão cada vez mais envolvidos com os negócios desse mundo e, buscam sempre as inovações para ornamentar as Igrejas e oferecer um lugar confortável que alimenta essa população sem temor na alma e carente de arrependimento. Semelhante ao Coliseu romano, belas por fora e revestidas de sangue por dentro. Essa é a atual situação em que se encontra muitas Igrejas. 
Devemos agora ter uma visão do anfiteatro em seu perfeito estado para fazermos uma comparação com a Igreja visível dos nossos dias.  O Coliseu tinha uma bela figura oval de 155 metros de comprimento e 36 metros de largura. Foi erguido sobre oitenta arcadas imensas, e elevava-se em quatro ordens sucessivas de arquitetura à altura de 49 metros. Na sua totalidade, o edifício cobre um espaço de 24.000 m2. Por fora, era incrustado com mármore e decorado com estátuas. As rampas da vasta concavidade que formava o interior eram repletas com sessenta ou oitenta fileiras, dispostas em roda, de assentos de mármore cobertos com almofadas, capazes de acomodar facilmente 100.000 espectadores. O imperador romano ficava muito bem protegido, assim como os pastores, padres, bispos etc, que ao participarem do que chamam de culto, presenciam a morte dos frequentadores sem nenhum temor na alma. Pessoas morrendo de fome. Fome, não de pão. E sede, não de água, mas, fome e sede da Palavra de Deus que tem poder para transformar o homem. As Igrejas do século XXI estão sendo construídas com o mesmo propósito do Coliseu romano, entreter o povo. Lindos por fora e manchados de sangue dos verdadeiros cristãos por dentro . 
(Laércio Otone) 

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