Jesus
disse: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por
mim.
Esse
texto nos mostra que Ele é o único que pode nos guiar na verdade, e nos levar a
vida eterna. Jesus verdadeiramente é o único que pode nos levar ao Pai.
Conhecer os caminhos dessa vida, não
é suficiente para conhecermos a verdade. Para conhecermos a verdade, é necessário, termos um
relacionamento com o Senhor Jesus. Ele é o verdadeiro caminho, o caminho que
nos conduz à verdade. Se nós não tivermos um relacionamento com Ele, de modo
que, Ele nos mostre a verdade, podemos conhecer todos os outros caminhos desse
mundo, mas nenhum deles nos conduzirá à verdade.
Há
alguns anos, trabalhei como motorista de táxi na cidade de São Paulo, onde
conheci muitos outros motoristas, alguns, com anos de experiência. No entanto, eram desonestos com os
passageiros, faziam caminhos mais longos, caminhos que os beneficiariam no
pagamento da corrida. Com essa situação
eu percebi que não é necessário conhecer vários caminhos para sermos verdadeiros,
é necessário conhecermos à verdade, e, essa verdade nos libertará (João 8.32).
E só podemos conhecer essa verdade que liberta, através do Filho (João 8.36)
caso contrário, podemos conhecer todos os outros caminhos, mas nenhum deles nos
levará a verdade. Só Jesus nos leva a
ter esse novo modo de viver.
Tenho
visto muitos pregadores, que até conhecem bem a Bíblia, mas, não pregam como
ela tem que ser pregada. Pregam caminhos que os beneficiam de alguma forma,
pregam para que possam ter “portas abertas”, nem que para isso, eles percam sua
comunhão com o Espírito Santo. É muito
triste quando vejo homens que poderiam incendiar uma nação pregando à verdade,
fazendo com que haja arrependimento, trazendo fervor espiritual para as
pessoas, pregando inverdades como se fosse verdade (Is 5.20).
Como
os motoristas de táxi “espertinhos” que conheci em São Paulo, assim são os
pregadores que conhecem a Bíblia, mas não tem nenhum relacionamento com o Autor
da Bíblia (Sl 1.6).
Não
basta ter um conhecimento profundo da Bíblia, sem ter um relacionamento
profundo com o Autor dela.
O caminho: O caminho não é onde
devemos chegar, mas, o que nos levará para onde devemos ir. Jesus se
identificou como o caminho, porque Ele quer nos conduzir para a salvação,
levando-nos até Deus, o Pai. “... ninguém vem ao Pai senão por mim”. (João 14.6
b).
O Caminho é estreito: E porque estreita é a porta, e apertado o
caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem (Mt 7.14).
O caminho é estreito. Estreito no sentido de
que, não podemos fazer nossa vontade.
Para que possamos seguir nesse caminho,
precisamos ser obedientes ao nosso Senhor, Ele está nos conduzindo. Não tem
como estar nesse caminho, sendo desobediente ao Mestre. Na Bíblia temos um
exemplo de um que não obedeceu e desejou seguir seu próprio caminho, e no
final, teve que obedecer, fazendo com que sua vontade fosse deixada de lado, e
obedecendo a vontade de Deus. Foi Jonas, o fujão!
A verdade: Quando o Senhor Jesus
disse que Ele é a verdade, Ele estava dizendo que todos os que quiserem o
seguir, também tem que ser verdadeiros.
Ainda que para andar na verdade, precisamos entregar nossa vida (Mt
10.38). Quando Jesus entregou- se, sendo obediente, obediente até a morte e
morte de cruz (Fl 2.8), Ele estava nos ensinando que vale a pena morrer pela
verdade, pela verdade que faz com que outras pessoas sejam persuadidas a creem
no Santo nome do Senhor. Não existe outra forma tão convincente que possa
persuadir uma pessoa, de tal modo, a seguir esse caminho, a não ser, entregando
a própria vida.
Foi
esse o modo que Deus escolheu para que possamos crer no Seu Filho. Não tem como acreditar numa pessoa que tem
sua vida por preciosa (Mt 10.39). Essa pessoa para alcançar os fins que almeja,
vai passar por cima de tudo e de todos.
Um servo do Senhor que não tem sua vida por preciosa, ele é diferente.
Ele entrega sua vida para que outros tenham oportunidade de viver. O servo do Senhor é imitador do seu Senhor.
O
Apóstolo Paulo foi um exemplo de servo fiel. Sabedor de tudo que poderia
acontecer contra sua vida (Atos 20.23) ele continuou firme na sua
convicção. Foi martirizado pregando o
Evangelho. Não teve sua vida por preciosa (Atos 20.24) foi até o fim. Que
possamos ter como exemplo, esses servos fiéis, que lutaram para que a verdade
prevalecesse. Vamos lutar para que a
verdade prevaleça. As maiores e mais
eficientes pregações, foram as que, os pregadores pregaram com sua própria
vida, e no final do sermão o sangue do pregador foi à benção apostólica.
(Laércio
Otone)
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