quinta-feira, 25 de junho de 2015

O QUE ESTÃO FAZENDO DA CASA DE DEUS?


É lamentável o que estamos vendo acontecer com a Casa de oração (Igreja do Senhor Jesus) instituída pelo próprio Deus (Mt 21.13)
 Uma tremenda inversão de valores tem tomado conta de muitas Igrejas, além disso, muitas pessoas tem frequentado essas Igrejas sem ter tido nenhum tipo de transformação na vida.  Acreditando em fábulas, em que o evangelho proporciona um “bem estar” e alegra ao coração. Isso é uma mentira do diabo! Deus nunca nos prometeu vida confortável e isenta de perseguições e tribulações. Mas, nos prometeu a paz que excede todo o entendimento, e essa paz nos faz continuar prosseguindo firme na fé.
Existe uma realidade que muitos não querem enxergar, é a verdade de que a maioria dos líderes (dirigentes de Igrejas, não posso chamar de pastor) estão totalmente preocupados com o dinheiro. Não tem como nos provar o contrário diante de tantas situações contrárias à Santa Palavra de Deus, o que temos visto nos templos. Muitas pessoas tem me procurado pedindo ajuda, pedindo conselhos para que possam ter suas vidas transformadas, pois as mesmas, não aguentam mais sofrer sem paz. Procuro aconselhar dizendo que, para que haja paz e transformação, é necessário um encontro com Cristo, tendo um relacionamento com Ele, orando em todo tempo, lendo muito a Bíblia Sagrada e abrindo mão dos interesses pessoais, abdicando dos desejos carnais.
Jesus quer que tenhamos uma vida de renúncia. Uma vida totalmente entregue na obra, fazendo com que as pessoas vejam em nós o brilho do Espírito Santo, de modo que, possam sentir que é necessário entregar a vida para o Senhor Jesus Cristo.
“Há somente um fator que impede muitas Igrejas de prosperar espiritualmente: elas ainda precisam encontrar Deus”.
As Igrejas precisam crescer na busca mais importante, isto é, a busca da glória de Deus. Não devemos viver para impressionar os outros, isso dever ser uma consequência daquele que serve a Deus. Nossa espiritualidade deve estar alinhada a nossa separação para Deus. Com isso, queremos afirmar que a santidade se manifesta quando nos dedicamos a buscar a glória de Deus, orando em todo o tempo, dando bom testemunho para os que são de fora.
1°) Como se caracteriza essa busca?E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração” (Jr 29.13). Primeiramente precisamos prestar atenção para as inclinações do nosso coração. Nem sempre, mesmo com o nome de crente, obreiro, pastor ou mesmo missionário, estamos inclinados nessa busca. Precisamos tomar cuidado com os “nossos desvios temporários”. Existem muitos “desvios” em nossa vida. Desviar é a coisa mais fácil do mundo.  Pode até ocorrer de que estejamos pensando que somos salvos, mas através das nossas atitudes cotidianas, estamos talvez piores que os incrédulos, tão condenados em nossos discursos religiosos. Portanto, essa busca deve ser regada por uma inclinação:
a)      Deve ser uma busca diária.
b)      Deve ser uma busca alicerçada na Palavra de Deus.
c)       Deve ser uma busca “consciente”.
2°) É  uma busca alicerçada no Amor e misericórdia de Deus.  A misericórdia de Deus permite que ocorram transtornos e até mesmo tragédias para nos despertar. Assim, essas tragédias e dores que choramingamos tanto, podem ser nossas amigas fiéis.
3°) O que levou o profeta Isaías a buscar ao Senhor? Se ele o buscava constantemente, não seria necessário o registro de tal ocorrência no capítulo 6. 1-7. Vejamos alguns pensamentos que despertou Isaías:
a)      A morte de Uzias. Uma grande ausência que surgiu de repente em sua vida.
b)      O que viu Isaías?
.      Eu vi o Senhor...
.      Viu Serafins...
.      Viu o comportamento de quem está diante do Senhor: Santo... Santo...Santo...
.      Viu o seu estado: Ai de mim... (v.5).
.      Viu seus lábios sendo tocado...
.      Viu seu pecado sendo purificado...
.      Ouviu a voz do Senhor...
.      Ouviu a convocação do Senhor...
.      Colocou-se a disposição: “Eis me aqui...
Conclusão: Quando buscamos a Deus e consequentemente vemos Sua glória, só nos resta dispor-mo-nos. O fruto de nossa separação para Deus resulta na alegria de servi-lo onde quer que Ele queira sempre dando bom testemunho por onde passarmos.

(Laércio Otone) 

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